sexta-feira, 22 de abril de 2011

tambacu

Nome Comum: Tambacú (Pacú/Tambaqui)
Nome científico: Colossoma macropomum (fêmea) + Piaractus mesopotamicus (macho)

Família: Characidae

Características: O tambacu é o híbrido mais comumente usado pelos produtores. Resulta do cruzamento induzido entre fêmea de tambaqui (colossoma macropomum) e macho de pacu (piaractus mesopotamicus). Em algumas pisciculturas brasileiras têm sido comprovados cruzamentos deste híbrido com as espécies originais (tambaquis e pacus). Possue hábitos alimentares idênticos aos dos seus ancestrais. As características gerais como formato, porte e cor acinzentada são mais próximas às do tambaqui (fêmea) que lhe deu origem. Muito conhecido e apreciado por freqüentadores de pesque-pague, chegando a 1,200 Kg em um ano de cultivo, pode ultrapassar 25 Kg. Já foram encontrados exemplares com mais de 40 Kg.
Hábito alimentar: Onívoro. Filtrador. Aceita bem ração 32% proteína crescimento.

pintado

Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), também conhecido como surubim, loango, moleque, jaraíva dentre outros, é um peixe da ordem dos Siluriformes, ocorrendo exclusivamente na América do Sul.
Espécie fluvial de couro com hábitos noturnos. Apresenta cabeça achatada e volumosa tomando boa parte do corpo. A coloração é cinza-parda, ventre esbranquiçado e pequenas manchas pretas arredondadas, inclusive nas nadadeiras. Frequentador do fundo dos rios, tem longos barbilhões e sua carne é de excelente qualidade. É um dos maiores peixes do Brasil, normalmente atinge 1m de comprimento, pesando entre 6kg e 8kg. Mas há registros de exemplares com mais de 2m pesando 100kg. A imagem dessa página é de um cachara, ou pirapará, peixe da mesma família, porém o pintado, ou surubim possui pintas pelo corpo e não listras como o exibido.
Vive em entradas de corixos, poços profundos e leito dos rios. As bacias com maior ocorrência são a do rio São Francisco, Amazônica e do Prata.
Manuseio deve ser feito com cuidado, pois possuem espinhos nas nadadeiras. Quando fisgado, procura esconder-se em 'tocas' sob as pedras e paus.
Sendo sua carne bastante apreciada, o pintado é bastante procurado por pescadores, o que contribui para a redução dos seus estoques.
É um peixe de hábitos noturnos e piscívoro, sendo encontrado geralmente nas partes mais fundas dos rios. Se alimenta de pequenos peixes como piaus, curimbatás mandis. Podem ser utilizadas como iscas as tuviras, filés de peixes e minhocoçu.
O pintado da bacia do Prata pode chegar a 50 kg de peso, e o da Bacia do São Francisco chega a ultrapassar os 100 kg.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

imagem da pirarara

oscar

Nome Popular: Oscar
Nome Científico: Astronotus ocellatus
Tamanho adulto: 35 cm
Temperatura da água:
21º – 27º C
PH
: 6.8 a 7.2
Características:
Um peixe bem resistente e dócil, se acostumar vem até comer na mão vale a pena ter um. Mas num aquário pelo menos de 200litros pra cima, pois ele tende a crescer bastante.
Alimentação:
Onívoro ele come de tudo,  recomenda utilizar rações para peixes carnívoros como da Tetra e de vez em quando artêmias e outros alimentos vivos.
Reprodução
É necessário um aquário suficiente para comportar um casal (200 litros) com uma temperatura constante entre 26, a 28 graus e uma pedra grande e plana para a fêmea depositar os ovos. Uma maneira eficiente para selecionar um casal é de adquirir vários exemplares filhotes (cerca de 6) e conformem os peixes crescem os casais irão se formar. Não existe diferença em seu corpo que se confirme a diferença de sexo. Caso tente colocar dois adultos há riscos dos dois peixes não se aceitarem mesmo de sexos opostos O acasalamento é meio rude, ambos os peixes abrem a boca “enfrentando-se” , estremecem as nadadeiras. Se estes gestos ocorrerem apenas em um peixe sobre o outro, então separe-os rapidamente para que o agredido não saia machucado.
O Oscar, a exemplo da maioria dos ciclideos, usa a boca para limpar o lugar onde irá desovar . O macho fertiliza os ovos assim que são fixados na pedra ( media de 300 ovos) . Com temperatura ideal e constante o ovos irão eclodir 36 horas após a desova. A natação livre dos alevinos ocorre após a total perda do saco vitelino, cerca de 4 dias depois. A alimentação de nauplius de artemias deve ser administrada no dia da livre natação , caso contrário os alevinos não irão sobreviver.

meu aquario





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tricogaster

Nome Popular: Tricogaster
Nome Científico: Trichogaster
Tamanho adulto: 15 cm
Temperatura da água:
24 – 28º C
PH
: 6.8 a 7.5

Características:
O Tricogaster é um peixe muito bonito e resistente. São facilmente encontrados e muito utilizado por iniciantes pela sua resistência, mas não é muito recomendável por ser um peixe territorialista o que requer um aquário relativamente grande (200 litros). A identificação do sexo é fácil, já que o macho tem a barbatana dorsal (a de cima) comprida e pontuda, enquanto a da fêmea é curta e arredondada

Alimentação:
Como são onívoras podem comer de tudo mas é sempre bom variar, entre artêmias,rações ou bloodworms entre outros.

Reprodução:
Primeiramente deve-se isolar um casal em um aquário de reprodução (um aquário com equipamentos obrigatórios e bem plantado) e avaliar se está havendo o acasalamento. A temperatura ideal para tentar se reproduzir é 28 graus, eles devem estar muito bem condicionados e adaptados para que o acasalamento ocorra. Umas  “brigas “entre o casal pode ser um alerta de um acasalamento que será descoberto dias depois quando o macho construir um ninho.
Assim como o Betta o macho vai construir seu ninho em plantas que possam ficar na superfície. Neste ponto não podemos deixar uma movimentação muito grande na superficie da água pois poderemos destruir o ninho . Se tudo der certo entre o casal a fêmea deve desovar de 2 a 3 dias depois . Após a desova , o macho os recolherá para o ninho onde ficarão até a eclosão. Os ovos já estarão fecundados. A eclosão ocorre após três dias e estarão livre depois de 3 dias.

domingo, 17 de abril de 2011

dourado

. O dourado é um peixe de água doce, pertencente ao gênero Salminus. Faz parte de uma família que possui corpo comprimido lateralmente e maxilar inferior proeminente. Vivem aproximadamente 15 anos e seu porte varia de acordo com seu habitat, podendo ter de 70 a 75 cm de comprimento, pesando entre 6 e 7kg na Bacia do Paraguai, no Pantanal. Já nas Bacias do Prata e do São Francisco podem atingir até 20 kg.


Existem duas espécies distintas:
  • Salminus maxillosus;
  • Salminus brasiliensis.
Na Bacia Amazônica não existem essas espécies. Neste local, o nome “dourado”, ou mais apropriadamente “dourada” é dado para outro peixe, de couro, que recebe o nome científico de Branchyplatystoma flavicans, pertencente à família Pimelodidae.
O dourado apresenta dimorfismo sexual, ou seja, as fêmeas são maiores do que os machos e estes apresentem espinhos na nadadeira anal que não são observados nas fêmeas.
Ao passo que vai ficando adulto, sua coloração muda para amarelo-dourado, apresentando reflexos avermelhados com uma mancha na cauda e estrias escuras nas escamas. Já na região inferior do corpo, a coloração clareia de forma gradativa, com caudas e barbatanas apresentando a coloração avermelhada.
São animais carnívoros e canibais. Sua dieta é constituída basicamente de pequenos peixes, como tuviras, lambaris e piaus, que são encontrados nas corredeiras e nas bocas de lagoas, especialmente durante a vazante, pois os peixes migram para o canal principal.
Realizam a piracema, que é uma longa migração reprodutiva contra as correntezas, podendo deslocar-se até 400 km rio acima, percorrendo cerca de 15 km por dia, alcançando as cabeceiras dos rios para realizarem a desova, pois nesses locais as águas são mais limpas, deste modo, os alevinos têm mais chances de sobreviverem.
Consequentemente, a construção de barragens nos grandes rios do Brasil reduziu consideravelmente o número de exemplares dessa espécie, no entanto, são encontrados durante o ano todo, principalmente na Bacia do Prata