quinta-feira, 28 de abril de 2011

jabuti

O jabuti é a designação vulgar dos répteis do género Chelonoidis da ordem dos Quelônios, da família dos testudinídeos. O gênero mudou de Geochelone para Chelonoidis.


Habitat e distribuição
São encontradas duas espécies de jabuti nas matas brasileiras, que residem desde o nordeste (subespécie) até ao sudeste:
Caraterísticas
São animais que possuem casco convexo — carapaça bem arqueada — e pernas grossas. A carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas. Funciona como uma caixa protetora na qual o animal se recolhe quando molestado. É revestido por escudos (placas) córneas. Os jabutis podem chegar aos 70 cm de comprimento aos 80 anos — aproximadamente o seu tempo de vida, mas também podem atingir os 100 anos.
O jabuti-piranga é de colorido mais vivo que o jabuti-tinga. O primeiro possui duas variedades: os que habitam a caatinga nordestina possuem cabeça vermelha e escamas vermelhas nas patas, enquanto a outra tem cabeça amarela e escamas vermelhas nas patas. O peso do C. carbonaria — cabeça e patas vermelhas — pode chegar em torno de 18 kg, enquanto a outra (cabeça amarela) pode chegar aos 40 kg. Há uma semelhança muito grande entre o carbonaria de cabeça amarela com a C. denticulata, a diferença é que o denticulata tem cabeça e patas amarelas, nariz preto e coloração mais clara.
A carapaça do jabuti é ligeiramente alongada, alta e decorada com um padrão em polígonos de centro amarelo e com desenhos em relevo. A cabeça e as patas retráteis estão cobertas por escudos vermelhos e negros, e amarelos e negros na sua subespécie do nordeste. Os machos são menores que as fêmeas, machos em média com 30 centímetros, e fêmeas com 35 centímetros a 50 centímetros, máximo de 40 a 50 centímetros. O plastrão é reto ou convexo nas fêmeas e côncavo nos machos, justamente para encaixarem nas fêmeas por ocasião da cópula.
Alimentação e hábitos
A alimentação do jabuti é feita principalmente à base de frutos, mas os jabutis são animais onívoros, ou seja, se alimentam de quase qualquer substância orgânica. Costumam comer carne, frutas doces, verduras e legumes. Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, especialmente os de cores vermelha e amarela. Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles há uma placa óssea que funciona como uma lâmina.
Sua maturidade sexual situa-se entre 5 e 7 anos. O tempo para incubação dos ovos varia de seis a nove meses. A quantidade de ovos em uma postura varia de 5 a 10, sendo que a subespécie (qual?) tem uma postura maior, de 10 a 15 ovos. Tempo de vida em torno de 80 anos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

tucunare

Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Pesca
Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por causa da briga que ele faz com o pescador. Ele tem como habitat natural a bacia amazônica, porém ele foi introduzido nas represas do sudeste. Isso trouxe alguns problemas, como o desaparecimento de algumas espécies que passaram a ser capturadas pelos tucunarés. Hoje, a sua pesca torna-se cada vez mais difícil devido à poluição dos rios. Os tucunarés são peixes que atacam tanto iscas vivas como artificiais em movimento, pois elas lhes chamam a atenção.
 Filhotes
Quando os filhotes nascem eles têm três pintas pretas ao longo do corpo, que após algum tempo passam a uma linha contínua. Apenas quando vão se tornando maiores (acima de alguns centímetros) eles começam a formar as barras verticais. Aliás, o pigmento dessas barras varia em função do estado de espírito do peixe. Quando as condições são bastante satisfatórias elas são bastante ressaltadas.
Peso e tamanho
Normalmente atingem de 50 cm ou 60 cm, mas já foram encontrados exemplares com mais de 70 cm. O peso fica entre 3 kg e 10 kg. Há registros de tucunarés com mais de 1m e até 12 kg, que parece ser o record. Nas represas do sudeste do país, todavia, apenas o azul e o amarelo são abundantes, e o peso médio dos peixes é de 1 a 3 kg., tendo notícias de peixes de até 7 kg.
Habitat do tucunaré (No Brasil)
O tucunaré é uma espécie territorial e sedentária, não realiza migrações. Na Bacia Amazônia, quando os rios estão com as águas baixas, habitam principalmente as lagoas marginais, partindo para a mata inundada (igapó ou mata de várzea) durante as cheias. Nas lagoas, durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam para o centro das lagoas. O tucunaré não aprecia águas correntes. Em rios pode ser encontrado em remansos. Nas represas prefere viver junto as margens, nos locais onde podem ser encontradas “tranqueiras”, que no linguajar dos pescadores, são galhadas, plantas flutuantes e outras estruturas submersas que formam um refúgio. Em represas do estado de São Paulo, pescadores notaram um comportamento peculiar: a quase total falta de tucunarés grandes nas margens quando estas estão coalhadas com filhotes da espécie.
Hábitos
Os tucunarés têm hábitos diurnos.Ele tucunaré dorme rente ao chão e apenas quando está escuro. Outra coisa bem interessante sobre seus hábitos é que quando o rio fica cheio e a água fica turva (escura) ele ataca os outros peixinhos somente para se defender e não para comer.
Hábitos alimentares
O tucunaré é um peixe voraz, que ocupa os níveis superiores das cadeias alimentares dos rios. Alimenta-se de peixes adultos, filhotes, pitus e provavelmente toda sorte de insetos e aranhas que caiam na água. São caçadores ativos que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las. Pescadores artesanais da represa de Três Marias, no rio São Francisco, citam que o Tucunaré come todos os outros (peixes)Este fato foi apontado por pescadores do reservatório de Funas, médio Rio Grande, como sendo uma das principais causas da diminuição dos recursos pesqueiros pois é uma espécie invasora [1]. Pescadores experientes afirmam que a melhor época para a pesca do tucunaré é no período de desova, pois é nessa época que eles se encontram mais ariscos atacando a iscas por alimento, assim como por defesa dos filhotes.
O tucunaré é canibal, ou seja, come os próprios filhotes?
Apenas involuntariamente, quando não reconhece os peixes da mesma espécie. Quando o filhote cresce e aparece a mancha redonda da cauda não há mais canibalismo.Reprodução e Acasalamento
Estudos têm mostrando que o período de reprodução do tucunaré é longo. Nos açudes do nordeste, há um pico de reprodução, que ocorre no inverno, quando as águas dos açudes ficam menos quentes.
Os tucunarés fazem uma espécie de ninho utilizando pequenas pedras. Normalmente a fêmea fica tomando conta do local, enquanto que o macho circula em volta para evitar a entrada de intrusos no seu raio de ação. Os filhotes de tucunaré são protegidos pelos pais até atingirem aproximadamente dois meses de idade e um comprimento médio de 6 cm. Enquanto estão protegidos pelos pais, os alevinos não possuem a pinta na cauda, uma das características mais marcantes no tucunaré. Nessa ocasião, predomina uma faixa preta longitudinal ao longo do corpo. Apenas quando se separam, começam a aparecer tanto a pinta como as listras verticais. Nesta ocasião habitam as vegetações nas margens. Os filhotes, após serem abandonados pelos pais seguem aos milhares, em cardume, para regiões de águas quentes se protegendo em locais de densa vegetação. Durante a desova, normalmente o Tucunaré se alimenta pouco dedicando-se basicamente a proteção de seu ninho e posteriormente de suas crias. Durante este período é possivel capturar o Tucunaré que ataca a isca para defender sua prole. É interessante que durante este período - especialmente na pesca com iscas artificiais, o peixe quando é pego normalmente é figado por fora da boca, ou mesmo pelo corpo.
Espécies
Existem cerca de 14 espécies de tucunaré, entre as quais:
  • Cichla ocellaris
  • Cichla temensis
  • Cichla orinocensis
  • Cichla intermedia
  • Cichla piquiti
Informações adicionais
O tucunaré vive em cardumes ou é solitário? Quando os peixes são pequenos, os cardumes são muito grandes. Ao atingirem um tamanho médio, o número passa a ser da ordem de duas dezenas ou pouco mais. Já adultos, em fase de acasalamento ou não, andam sozinhos ou em pares. Esta tese é colocada quando se fala de tucunarés de rio, porque os tucunares de represas e lagos, ficam em médios cardumes, nadando pelas margem e saida das aguas das represas a procura de alimento, isto geralmente ocorre pela manha, e pela tarde no pôr do sol.

sábado, 23 de abril de 2011

tabarana,tubarana ou dourado-branco

A verdade é que o Salminus Hilarii é a espécie que apresenta maior distribuição geográfica no gênero Salminus. É encontrada na bacia do Rio São Francisco, nos rios Grande e Tietê da bacia do Rio da Prata, nos rios Araguaia e Tocantins,  no rio Madeira da bacia Amazônica,  além da Bacia do Orinoco,  rios da Colômbia (Rio Magdalena) e rios do Equador.

Tabarana

Sua classificação é uma homenagem a Auguste de Saint-Hilaire, (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853)  um botânico, naturalista e viajante francês, que veio para o Brasil em 1816 acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo. Escreveu diversos livros de grande importância para o conhecimento científico nas áreas de botânica e biologia. Outra espécie de peixe que leva seu nome é o Brycon Hilarii (Piraputanga).



Classificação científica da  Tabarana
 Reino: Animalia
 Filo: Chordata
 Classe: Actinopterygii
 Ordem: Characiformes
 Família: Characidae
 Gênero: Salminus

Espécie: Salminus hilarii

Characidae: Peixes com o corpo lateralmente deprimido e maxilar inferior proeminente.

Características: Peixe ósseo de escamas da família Characidae, é carnívoro e extremamente   voraz,  de  corpo  alto   e   comprimido  lateralmente,    se   alimentando principalmente de peixes menores como os lambaris e piaus, mas também pode se alimentar de anfíbios como sapos e rãs, e até mesmo roedores como ratos. É comumente encontrada em cachoeiras e corredeiras, mas também pode ser vista em represas, com menos freqüência, mas com a mesma voracidade.

Hábitos: A espécie prefere habitar a calha principal dos rios em trecho de correnteza. São mais comuns em águas cristalinas e rasas com até um metro de profundidade. Abriga-se nas proximidades de obstáculos, como troncos submersos, de onde saem rapidamente  para atacar suas presas.

Curiosidades: Por ter uma arrancada forte, muita resistência e belos saltos, a tabarana é muito procurada pelos pescadores esportivos. Às vezes é confundida com um pequeno dourado, sendo que as principais diferenças estão no tamanho e na coloração. A tabarana tem porte médio, enquanto o dourado é um peixe de maior porte com coloração amarelada clara ou dourada. Outra diferença é o número de escamas entre o início da nadadeira dorsal e a fileira da linha lateral, que apresenta 10 escamas na tabarana e de 14 a 18 no dourado. A separação de espécimes juvenis pode ser feita por meio da contagem de escamas na linha lateral, 66 a 72 na tabarana e de 92 a 98 no dourado.  Os machos não atingem grande porte, ficando em média em torno dos 35cm, já as fêmeas podem atingir mais de 50cm. Nas pescarias em pequenos rios de corredeiras, é comum o ataque de várias Tabaranas ao mesmo tempo à isca artificial, e principalmente as menores, mais rápidas e “abusadas”, mas após a captura de um exemplar, dificilmente haverá outros ataques no mesmo local na mesma hora. No entanto, não desista: se o ponto de pesca for bom, após algum tempo (acima de 30 minutos) poderão ocorrer outros ataques.

aquario do João paulo





aquario


sexta-feira, 22 de abril de 2011

pirarucu

Nome Comum: Pirarucu
Nome científico: Arapaima gigas

Família: Osteoglossidae

Características: É o maior peixe de água doce do mundo e apresenta potencial de crescimento de 15 kg no primeiro ano de cultivo. Pertence à bacia Amazônica e possui carne branca, sem espinhos e de excelente sabor, com aproveitamento de aproximadamente 70% de filé. Graças ao seu porte, apresenta versatilidade de cortes, proporcionando inúmeros produtos com beleza e qualidade inigualáveis. os alevinos são comercializados, desparasitados e treinados a rações comerciais. Pode atingir,no primeiro ano na natureza, 17 Kg e em cativeiro, já conseguiram, 11 Kg no primeiro ano e chega a 3 metros de comprimento e pesar mais de 250 Kg.
Hábito alimentar: Carnívoro, predador, carniceiro. Aceita bem ração 45% proteína crescimento.

tambacu

Nome Comum: Tambacú (Pacú/Tambaqui)
Nome científico: Colossoma macropomum (fêmea) + Piaractus mesopotamicus (macho)

Família: Characidae

Características: O tambacu é o híbrido mais comumente usado pelos produtores. Resulta do cruzamento induzido entre fêmea de tambaqui (colossoma macropomum) e macho de pacu (piaractus mesopotamicus). Em algumas pisciculturas brasileiras têm sido comprovados cruzamentos deste híbrido com as espécies originais (tambaquis e pacus). Possue hábitos alimentares idênticos aos dos seus ancestrais. As características gerais como formato, porte e cor acinzentada são mais próximas às do tambaqui (fêmea) que lhe deu origem. Muito conhecido e apreciado por freqüentadores de pesque-pague, chegando a 1,200 Kg em um ano de cultivo, pode ultrapassar 25 Kg. Já foram encontrados exemplares com mais de 40 Kg.
Hábito alimentar: Onívoro. Filtrador. Aceita bem ração 32% proteína crescimento.

pintado

Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), também conhecido como surubim, loango, moleque, jaraíva dentre outros, é um peixe da ordem dos Siluriformes, ocorrendo exclusivamente na América do Sul.
Espécie fluvial de couro com hábitos noturnos. Apresenta cabeça achatada e volumosa tomando boa parte do corpo. A coloração é cinza-parda, ventre esbranquiçado e pequenas manchas pretas arredondadas, inclusive nas nadadeiras. Frequentador do fundo dos rios, tem longos barbilhões e sua carne é de excelente qualidade. É um dos maiores peixes do Brasil, normalmente atinge 1m de comprimento, pesando entre 6kg e 8kg. Mas há registros de exemplares com mais de 2m pesando 100kg. A imagem dessa página é de um cachara, ou pirapará, peixe da mesma família, porém o pintado, ou surubim possui pintas pelo corpo e não listras como o exibido.
Vive em entradas de corixos, poços profundos e leito dos rios. As bacias com maior ocorrência são a do rio São Francisco, Amazônica e do Prata.
Manuseio deve ser feito com cuidado, pois possuem espinhos nas nadadeiras. Quando fisgado, procura esconder-se em 'tocas' sob as pedras e paus.
Sendo sua carne bastante apreciada, o pintado é bastante procurado por pescadores, o que contribui para a redução dos seus estoques.
É um peixe de hábitos noturnos e piscívoro, sendo encontrado geralmente nas partes mais fundas dos rios. Se alimenta de pequenos peixes como piaus, curimbatás mandis. Podem ser utilizadas como iscas as tuviras, filés de peixes e minhocoçu.
O pintado da bacia do Prata pode chegar a 50 kg de peso, e o da Bacia do São Francisco chega a ultrapassar os 100 kg.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

imagem da pirarara

oscar

Nome Popular: Oscar
Nome Científico: Astronotus ocellatus
Tamanho adulto: 35 cm
Temperatura da água:
21º – 27º C
PH
: 6.8 a 7.2
Características:
Um peixe bem resistente e dócil, se acostumar vem até comer na mão vale a pena ter um. Mas num aquário pelo menos de 200litros pra cima, pois ele tende a crescer bastante.
Alimentação:
Onívoro ele come de tudo,  recomenda utilizar rações para peixes carnívoros como da Tetra e de vez em quando artêmias e outros alimentos vivos.
Reprodução
É necessário um aquário suficiente para comportar um casal (200 litros) com uma temperatura constante entre 26, a 28 graus e uma pedra grande e plana para a fêmea depositar os ovos. Uma maneira eficiente para selecionar um casal é de adquirir vários exemplares filhotes (cerca de 6) e conformem os peixes crescem os casais irão se formar. Não existe diferença em seu corpo que se confirme a diferença de sexo. Caso tente colocar dois adultos há riscos dos dois peixes não se aceitarem mesmo de sexos opostos O acasalamento é meio rude, ambos os peixes abrem a boca “enfrentando-se” , estremecem as nadadeiras. Se estes gestos ocorrerem apenas em um peixe sobre o outro, então separe-os rapidamente para que o agredido não saia machucado.
O Oscar, a exemplo da maioria dos ciclideos, usa a boca para limpar o lugar onde irá desovar . O macho fertiliza os ovos assim que são fixados na pedra ( media de 300 ovos) . Com temperatura ideal e constante o ovos irão eclodir 36 horas após a desova. A natação livre dos alevinos ocorre após a total perda do saco vitelino, cerca de 4 dias depois. A alimentação de nauplius de artemias deve ser administrada no dia da livre natação , caso contrário os alevinos não irão sobreviver.

meu aquario





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tricogaster

Nome Popular: Tricogaster
Nome Científico: Trichogaster
Tamanho adulto: 15 cm
Temperatura da água:
24 – 28º C
PH
: 6.8 a 7.5

Características:
O Tricogaster é um peixe muito bonito e resistente. São facilmente encontrados e muito utilizado por iniciantes pela sua resistência, mas não é muito recomendável por ser um peixe territorialista o que requer um aquário relativamente grande (200 litros). A identificação do sexo é fácil, já que o macho tem a barbatana dorsal (a de cima) comprida e pontuda, enquanto a da fêmea é curta e arredondada

Alimentação:
Como são onívoras podem comer de tudo mas é sempre bom variar, entre artêmias,rações ou bloodworms entre outros.

Reprodução:
Primeiramente deve-se isolar um casal em um aquário de reprodução (um aquário com equipamentos obrigatórios e bem plantado) e avaliar se está havendo o acasalamento. A temperatura ideal para tentar se reproduzir é 28 graus, eles devem estar muito bem condicionados e adaptados para que o acasalamento ocorra. Umas  “brigas “entre o casal pode ser um alerta de um acasalamento que será descoberto dias depois quando o macho construir um ninho.
Assim como o Betta o macho vai construir seu ninho em plantas que possam ficar na superfície. Neste ponto não podemos deixar uma movimentação muito grande na superficie da água pois poderemos destruir o ninho . Se tudo der certo entre o casal a fêmea deve desovar de 2 a 3 dias depois . Após a desova , o macho os recolherá para o ninho onde ficarão até a eclosão. Os ovos já estarão fecundados. A eclosão ocorre após três dias e estarão livre depois de 3 dias.

domingo, 17 de abril de 2011

dourado

. O dourado é um peixe de água doce, pertencente ao gênero Salminus. Faz parte de uma família que possui corpo comprimido lateralmente e maxilar inferior proeminente. Vivem aproximadamente 15 anos e seu porte varia de acordo com seu habitat, podendo ter de 70 a 75 cm de comprimento, pesando entre 6 e 7kg na Bacia do Paraguai, no Pantanal. Já nas Bacias do Prata e do São Francisco podem atingir até 20 kg.


Existem duas espécies distintas:
  • Salminus maxillosus;
  • Salminus brasiliensis.
Na Bacia Amazônica não existem essas espécies. Neste local, o nome “dourado”, ou mais apropriadamente “dourada” é dado para outro peixe, de couro, que recebe o nome científico de Branchyplatystoma flavicans, pertencente à família Pimelodidae.
O dourado apresenta dimorfismo sexual, ou seja, as fêmeas são maiores do que os machos e estes apresentem espinhos na nadadeira anal que não são observados nas fêmeas.
Ao passo que vai ficando adulto, sua coloração muda para amarelo-dourado, apresentando reflexos avermelhados com uma mancha na cauda e estrias escuras nas escamas. Já na região inferior do corpo, a coloração clareia de forma gradativa, com caudas e barbatanas apresentando a coloração avermelhada.
São animais carnívoros e canibais. Sua dieta é constituída basicamente de pequenos peixes, como tuviras, lambaris e piaus, que são encontrados nas corredeiras e nas bocas de lagoas, especialmente durante a vazante, pois os peixes migram para o canal principal.
Realizam a piracema, que é uma longa migração reprodutiva contra as correntezas, podendo deslocar-se até 400 km rio acima, percorrendo cerca de 15 km por dia, alcançando as cabeceiras dos rios para realizarem a desova, pois nesses locais as águas são mais limpas, deste modo, os alevinos têm mais chances de sobreviverem.
Consequentemente, a construção de barragens nos grandes rios do Brasil reduziu consideravelmente o número de exemplares dessa espécie, no entanto, são encontrados durante o ano todo, principalmente na Bacia do Prata

pirarara

A Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus) é um peixe que pode ser encontrado na bacia do rio Araguaia, Tocatins e Amazonas. Pode pesar mais de 60kg, tem uma cor cinzenta e vermelhada. É um peixe carnívoro e alimenta-se de peixes menores do fundo dos rios.
Peixe de couro, de grande porte. é caracterizado pela cabeça enorme, fortemente ossificada, com uma placa óssea localizada antes da nadadeira dorsal. É um dos peixes de couro mais coloridos da Amazônia. Sua coloração é muito bonita, sendo o dorso castanho esverdeado, os flancos amarelados e o ventre esbranquitado. As nadadeiras dorsal e caudal são alaranjadas. Pode chegar a mais de 1,50m de comprimento total e mais de 50kg
Ocorre no canal dos rios, nos poços logo após as corredeiras e igapés. Alimenta-se de peixes, frutos e caranguejos. Tem a reputação de atacar seres humanos, principalmente crianças.
Mas isso é apenas história de pescador

quarta-feira, 6 de abril de 2011

iguana

Iguana é um género de répteis da família Iguanidae, característico das zonas tropicais das Américas: América Central, norte do Brasil e região central do México.
O iguana da espécie Iguana iguana, também chamado de iguana-verde, é um dos répteis mais criados em cativeiro.
Têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir 180 cm. Quando novos, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de um iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criadas em terrário tropical úmido, por habitar florestas tropicais.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

gourami gigante

Osphronemus goramy
Nome Popular: Gourami Gigante, Giant Gourami
Família: Osphronemidae
Distribuição: Ásia: Sua distribuição é limitada a Sumatra, Bornéu, Java, Península Malaia, Tailândia e Indochina. Introduzido em vários países para fins de aquicultura.
pH: 6.0-7.0 dureza: 5-8 temperatura: 20º – 30ºC
Tamanho adulto: 70 cm
Sociabilidade: Pode ser agressivo e predatório, sobretudo quando adulto
Manutenção: Fácil
Zona do aquário: Meio
Aquário mínimo: 150x50x50 – 375L
Alimentação: Onívoro, mas conforme envelhece, precisará oferecer mais vegetais até o ponto em que ele se torna completamente herbívoro. Aceita bem todo tipo de alimento (vivo, liofilizado, congelado, papinha, seco…). Sem embargo, devemos assegurar que os jovens também recebam uma grande quantidade de vegetal.
Características: Gouramis Gigantes jovems são diferentes na aparência de adultos, com uma cabeça estreita e pontiaguda e listras verticais no corpo. À medida que amadurecem, eles desenvolvem uma cabeça mais arredondada e um corpo com listras acinzentadas. Como são os maiores anabantóides, estes peixes precisam de um tanque, espaçoso e bem filtrado, ou então uma lagoa. Por ser tão guloso, come todos os peixes pequenos, de modo que você não pode mantê-lo com as espécies de aquário comum. Coexiste bem peixes do mesmo tamanho, mas os juvenis são agressivos uns com os outros. É recomendado um aquário com mais de 800-1000 litros, com um substrato fino e plantas flutuantes que o protegem da luz. Necessita de muito espaço para nadar, mas também gosta de plantas, por isso deve ser do tipo que permita a passagem entre elas, como o bambu. Será inútil tentar adicionar plantas como a Vallisneria e Hygrophila, pois eles irão comer. É muito importante fazer mudanças de água a cada três dias, pelo menos, embora, é melhor fazê-lo todos os dias. É um peixe inteligente, chegando ao ponto de reconhecer o seu dono.
Reprodução: O adequado será um aquário de 500-1.000 litros, con uma altura como para que el gurami possa se colocar em posição vertical e com a superfície cheia de plantas flutuantes para facilitar a construção do ninho de bolhas. Estes peixes atingem a maturidade sexual aos 6 meses de idade.
Não é necessário subir a temperatura, mas é recomendável que não baixe de 24º nem que supere os 28ºC.
O macho toma seu tempo para fazer o ninho (uma semana ou mais). A fêmea depositará perto de de 1.000-20.000 ovos e teremos que retirá-la. Os ovos eclodirão ao fim de um ou dois dias. Alimentaremos os alevinos com náuplios de artêmia e mais tarde com todo tipo de alimento vivo picado. O macho se encarregará dos ovos e dos alevinos até duas semanas após a eclosão, momento em que precisaremos retirá-lo. Os alevinos crescem depressa.

Faca-palhaço - Chitala chitala

Faca-palhaço - Chitala chitala



Nome genérico : Faca-palhaço
Nome científico : Chitala chitala
Aquário mínimo : 800 l
Habitat original :Ásia Região : Sudeste asiático
Família : Notopterídeos
Ph : min : 6,5 max : 8,0
Temperatura : min : 23ºC max :28ºC
GH : min : 5 max: 15
Tamanho máximo : 100 cm
Manutenção : Média
Agressividade : Alta
Alimentação : Sticks, filé de peixe, coração de boi.
Características : Habita rios de fluxo lento ou águas paradas.
Parecido em forma e coloração com Chitala ornata, diferenciando-se porque tem ocelos maiores e mais juntos, enquanto o ornata tem ocelos menores e bem mais separados.
Reprodução :Desovam geralmente sobre pedras lisas ou troncos.O macho se encarrega de cuidar dos ovos e oxigená-los abanando-os. Os ovos se fecundam entre 1 semana a 15 dias, e os alevinos são cuidados pelo pai por pelo menos mais uma semana. Nunca foi registrado desova em aquário.