sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

traira

A Traíra,
Hoplias malabaricus


Uma espécie que caça de emboscada.  Prefere águas paradas (lênticas),
dando-se muito bem em lagos e açudes, mas está presente nos rios com constância,
situando-se predominantemente nos remansos deste.
Tem o corpo cilíndrico e alongado, como um torpedo.
Apresenta cor discreta, podendo, em função de fatores ambientais,
o mesmo indivíduo alterar significativamente o tom desde o bem claro como areia,
até um chumbo bastante escuro e marmoreado,
ficando especialmente clara quando em ambientes ensolarados e com areia clara ao fundo.
Algumas variedades geográficas apresentam olhos lindamente verdes,
outras vermelhos, outras ainda, cinzentos ou indistintos, etc.


Comportamento reprodutivo

O gênero Hoplias, apresenta uma reprodução parcelada, ou seja,
faz várias pequenas desovas na temporada reprodutiva.
Para tal, os "nubentes" procuram ou constroem em baixios,
alguma pequena depressão de uns 20 cm, onde a fêmea deposita seus ovos,
enquanto os macho os fertiliza, e fica cuidando por alguns poucos dias,
até que eclodam e se evadam espalhadamente para a vegetação.
Durante a ronda ao ninho,
algum destemido macho poderá até morder o pé, perna, mão, etc.,
de alguém, e possivelmente de algum animal pequeno que pisar nas proximidades.

Este é um grupo de peixes,
que pode ter seus ovos transportados involuntariamente pelas aves aquáticas,
por eventualmente ficarem aderidos às suas penas, patas e bicos,
o que explicaria seu comum surgimento em açudes isolados onde não foram colocados.


Comportamento alimentar

Pode caçar o dia todo, mas prefere horários crepusculares, sobretudo ao anoitecer.
Quando uma possível presa se aproxima de sua área de alcance,
que geralmente á inferior à um metro, a traíra ataca partindo de quase total imobilidade,
dando um bote fulminante, absolutamente explosivo.

Sua grande e forte boca, dotada de pontiagudíssimos dentes,
agarra e mantém fortemente apertada e presa a sua vítima.
Engole inteiro, mas podendo demorar muitos minutos neste processo, se sua vítima for grande.
Ela normalmente ataca presas que lhe cabem longitudinalmente na boca,
não importando seu comprimento.
Por esta regra, uma traíra pode comer outra com a metade do seu tamanho, ou até mais.

Ela regula sua bexiga natatória para pairar imóvel no meio da massa d'água, com grande precisão
mas geralmente fica apoiada em meio à vegetação aquática,
próxima a barrancos, ou quase encostadas sob galhos submersos.

Ao anoitecer, costuma caçar movendo-se lentamente pelas margens e baixios,
à procura de pequenos peixes e anfíbios.

sábado, 24 de setembro de 2011

jiboia

As Jibóias são serpentes de médio a grande porte, podendo chegar a 4m de comprimento. Seu corpo é cilindríco, ligeiramente comprimido nas laterais, evidenciando sua forte musculatura constritora.
Alimentam-se basicamente de aves e de pequenos e médios mamíferos, que matam por constrição. Sua pupila vertical as caracteriza como animais noturnos, embora a prática mostre que possuem também atividades diurnas. Podem ter até 50 filhotes que nascem entre novembro e fevereiro, já totalmente formados, sendo portanto uma espécie vivípara (ou ovípara dependendo do autor).
Existe muito folclore em torno das jibóias. Em algumas regiões do Brasil, sua cabeça é cortada e usada como colar, com a finalidade de "fechar o corpo", protegendo o indivíduo contra uma série de males e "maus olhados". O famoso "Bafo de Jibóia" que popularmente causa manchas e feridas na pele, nada mais é que uma estratégia de defesa, onde a serpente expulsa o ar dos pulmões, produzindo um som característico; essa reação vem, muitas vezes, acompanhada do "bote".
No Brasil consideram-se duas subespécies; Boa constrictor constrictor Forcart, 1960, de grande porte, coloração amarelada e pouco agressiva, distribuindo-se pela região amazônica e pelo nordeste; e Boa constrictor amarali Stull, 1932, de menor porte, mais escura (acinzentada), mais agressiva, distribuindo-se do centro-oeste para o sul.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tigrinus

Brachyplatystoma tigrinum
Nome Popular: Tigrinus, Zebra Shovelnose
Família: Pimelodidae
Distribuição: América do Sul, região Amazônica: Brasil, Colômbia e Peru
pH: 6.0 – 7.6 dureza: 5-12 temperatura: 24º-28° C
Tamanho adulto: 90 cm (comum 60 cm)
Sociabilidade: Pacífico com peixes que não caibam em sua boca. Territorial com sua espécie ou parentes próximos.
Manutenção: Médio
Zona do aquário: Fundo
Aquário mínimo: 200cm x 60cm x 60cm (720 L)
Alimentação: Carnívoro. É um predador especializado em peixes (ictiófago), a princípio pode não aceitar alimentos mortos, pelo que precisa de tempo para que se acostume, neste caso você devera alimentá-lo com peixes vivos, preferencialmente de cativeiro para evitar os parasitas, Isto pode ser diário ou a cada dois dias, outra boa opção é a minhoca, mas em pouco tempo aceitará com gosto filé de pescado, camarões, mexilhões, etc.
Características: Uma das espécies de bagres mais enigmática no hobby, esta espécie torna um verdadeiro aquário atordoamento habitante quando mantida corretamente. Para muitos amantes de grandes bagres é a própria espécie definitiva. Um único espécime custava bem mais de R$ 2.600,00 quando foi importado pela primeira vez. É muitas vezes confundido com B. juruense , especialmente quando jovens. Eles podem ser distinguidos facilmente, pois B. tigrinus tem de longe a padronização mais definida. B. juruense também é mais encorpado, tem barbilhões mais curtos e uma nadadeira adiposa maior que seu parente.
Muitos dos exemplares disponíveis no comércio são capturados quando juvenis e cultivadas em centros de manejo antes de serem exportados. para todo o mundo. Os exportadores acham esse método mais viável economicamente. Presumivelmente, isso é porque o custo adicional do crescimento dos peixes de tamanho comercializável significa que eles podem cobrar um preço mais elevado para o que já é um peixe caro. Aparentemente, eles também podem receber uma maior taxa de sobrevida utilizando este método, pois espécimes adultos selvagens capturados não se adaptam bem às condições de cativeiro. São particularmente sensíveis aos nitritos.
Apesar destas medidas, este não é o peixe mais fácil de cuidar, por qualquer meio. Embora muitos espécimes vivam vidas longas e saudáveis ​​em cativeiro, alguns aficionados relataram peixes previamente saudável, de repente, desenvolver um inchaço na cabeça. Em quase todos os casos, prevalece sobre uma morte bastante rápida. A causa exata é desconhecida. Várias hipóteses têm sido propostas pelos aquaristas experientes, incluindo a má nutrição, uma infecção bacteriana ou por falta de oxigênio dissolvido na água. Embora nenhuma prova conclusiva foi descoberta até agora, parece que estas causas estão, pelo menos de alguma forma, relacionadas. Considerando o custo do peixe e os potenciais armadilhas, é uma espécie recomendada apenas para hobbistas peritos.
Reprodução: Ovíparo. Monomórfico (machos e fêmeas são iguais). Nunca obtida em cativeiro.

fonte:http://www.forumaquario.com.br/portal/tigrinus/

domingo, 3 de julho de 2011

JACUNDA

Jacundá é a designação comum a vários peixes do gênero Crenicichla, perciformes, da família dos ciclídeos. Possuem o corpo alongado, nadadeira dorsal contínua ocupando quase todo o dorso e, geralmente, um ocelo típico na cauda. Também são conhecidos por nhacundá e guenza.
O grupo integra 113 espécies, nativas dos rios e ribeiros da América do Sul.
O Jacundá habita rios de água fria e corrente, sendo um peixe frágil, muito suscetível à poluição. No sul do Brasil é conhecido também como Joaninha, Nhacundá, ou ainda como Badejo (pelo seu aspecto, parecido com o Badejo do mar).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Que tamanho chegam os peixes de aquario?

Os peixes de aquario podem atngir grandes tamanhos

a pirarara pode chegar a ter 1,5 m de comprimento e pesar 60 kg

o faca-palhaço e o aruanã pode chegar a 1,20 m

o tucuare pode chegar a 1,00 m

o pirarucu pode atingir 3 metros e pessar 200 kg

quinta-feira, 26 de maio de 2011

comentario sobre :pirarara

A pirarara e um peixe muito bonito ,tem o crescimento bem ascelerado e um apetite muito voraz dando de exenplo a minha que comprei com um cascudo e um pintado ela cresceu e comeu os dois.A minha se alimenta de carne, frango,salsicha etc .

terça-feira, 17 de maio de 2011

AQUARIO





cascudo

Cascudo é a designação comum aos peixes siluriformes da família Loricariidae, também conhecidos como acari, cari, boi-de-guará e uacari. Os loricariídeos são peixes exclusivamente de água doce, que habitam os rios e lagos da América Central e do Sul.
Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e alimentam-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.
Algumas espécies de pequena dimensão conhecidas como limpa-fundos, como o Hypostomus plecostomus, são muito populares em aquariofilia pelo gosto com que limpam o fundo dos aquários de algas e detritos indesejáveis.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

tuvira

Nome Popular: Tuvira / Sarapó
Nome Científico: Gymnotus carapo
Família: Gymnotidae
Habitat: América do Sul: da Amazônia ao Norte da Argentina
pH: 6.0 a 6.8
Temperatura: 24º a 28ºC
Dureza: até 8º dH
Tamanho Máximo: 55cm
Sociabilidade: Sozinho
Agressividade: Agressivo
Manutenção: Fácil
Zona do Aquário: Fundo
Aquário Mínimo: 300L
Alimentação: Carnívoro. Predador de pequenos peixes e invertebrados, tem especial predileção por insetos, que vai caçar mesmo na superfície. Pode aceitar ração.
Características O Sarapó é um peixe pouco ativo durante o dia, mas pode ser condicionado a procurar por comida durante o dia, mesmo assim, é um peixe noturno e sua performance nesse período é muito mais interessante.
Como todo Gimnomotideo, é quase cego, seus olhos percebem apenas luminosidade. Produz um campo elétrico ao seu redor que serve para orientá-lo com incrível precisão em seu ambiente natural. Sabendo disso, alguns aquaristas providenciam tocas transparentes para seus peixes elétricos. Eles sentem a toca e ainda assim ficam visíveis.
Possuem um sistema alternativo de respiração de ar atmosférico, eles engolem uma bolha de ar e o oxigênio é absorvido pelas paredes de seu sistema digestivo, por isso suportam condições bastante precárias, o que lhes dá o título de uma das melhores iscas vivas para pesca esportiva, pois dificilmente morrem durante o transporte
É um peixe interessante, excelente companhia para peixes de porte razoável.
Reprodução: Difícil de acontecer em aquário, geralmente feita em grandes tanques com muitos exemplares. A desova acontece nos meses mais quentes entre folhas, musgos ou raízes de plantas flutuantes. Os pais costumam comer seus filhotes, por isso devem ser separados ou proporcionar esconderijos às larvas. Os filhotes se alimentam de infusórios. Quando crescem, o canibalismo torna-se um problema. Dimorfismo sexual: Só perceptível na época de reprodução, o macho é mais esguio, a fêmea possui corpo mais alto e ventre volumoso. Os sertanejos falam que as fêmeas são mais escuras que os machos, mas não há confirmação deste fato.

pacu-prata

Nome Popular: Pacu-comum, Pacu-branco, Pacu-manteiga, Pacu-prata
Nome Científico: Mylossoma spp., Myleus spp., Metynnis spp., Myloplus spp.
Família: Characidae
Distribuição Geográfica: Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco.
Descrição
Peixes de escamas. Existem vários gêneros que recebem o nome de pacu. O corpo é alto e bastante comprimido; a forma é arredondada ou ovalada; a cabeça e a boca são pequenas; apresentam uma quilha pré-ventral serrilhada. Os dentes são fortes, cortantes ou molariformes, dispostos em uma ou duas fileiras em ambas as maxilas. Em algumas espécies, o primeiro raio da nadadeira dorsal é um espinho. As escamas são diminutas, dando um aspecto prateado. A coloração varia de espécie para espécie, mas normalmente são claros, podendo apresentar manchas variadas no corpo e nadadeiras coloridas. O tamanho varia de 15-30cm dependendo da espécie.
Ecologia
Em geral as espécies são herbívoras, se alimentam de material vegetal e algas, com tendência a frugívoras. Algumas espécies podem ser encontradas em rios, lagos e na floresta inundada, outras em pedrais e corredeiras.

terça-feira, 3 de maio de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

jabuti

O jabuti é a designação vulgar dos répteis do género Chelonoidis da ordem dos Quelônios, da família dos testudinídeos. O gênero mudou de Geochelone para Chelonoidis.


Habitat e distribuição
São encontradas duas espécies de jabuti nas matas brasileiras, que residem desde o nordeste (subespécie) até ao sudeste:
Caraterísticas
São animais que possuem casco convexo — carapaça bem arqueada — e pernas grossas. A carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas. Funciona como uma caixa protetora na qual o animal se recolhe quando molestado. É revestido por escudos (placas) córneas. Os jabutis podem chegar aos 70 cm de comprimento aos 80 anos — aproximadamente o seu tempo de vida, mas também podem atingir os 100 anos.
O jabuti-piranga é de colorido mais vivo que o jabuti-tinga. O primeiro possui duas variedades: os que habitam a caatinga nordestina possuem cabeça vermelha e escamas vermelhas nas patas, enquanto a outra tem cabeça amarela e escamas vermelhas nas patas. O peso do C. carbonaria — cabeça e patas vermelhas — pode chegar em torno de 18 kg, enquanto a outra (cabeça amarela) pode chegar aos 40 kg. Há uma semelhança muito grande entre o carbonaria de cabeça amarela com a C. denticulata, a diferença é que o denticulata tem cabeça e patas amarelas, nariz preto e coloração mais clara.
A carapaça do jabuti é ligeiramente alongada, alta e decorada com um padrão em polígonos de centro amarelo e com desenhos em relevo. A cabeça e as patas retráteis estão cobertas por escudos vermelhos e negros, e amarelos e negros na sua subespécie do nordeste. Os machos são menores que as fêmeas, machos em média com 30 centímetros, e fêmeas com 35 centímetros a 50 centímetros, máximo de 40 a 50 centímetros. O plastrão é reto ou convexo nas fêmeas e côncavo nos machos, justamente para encaixarem nas fêmeas por ocasião da cópula.
Alimentação e hábitos
A alimentação do jabuti é feita principalmente à base de frutos, mas os jabutis são animais onívoros, ou seja, se alimentam de quase qualquer substância orgânica. Costumam comer carne, frutas doces, verduras e legumes. Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, especialmente os de cores vermelha e amarela. Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles há uma placa óssea que funciona como uma lâmina.
Sua maturidade sexual situa-se entre 5 e 7 anos. O tempo para incubação dos ovos varia de seis a nove meses. A quantidade de ovos em uma postura varia de 5 a 10, sendo que a subespécie (qual?) tem uma postura maior, de 10 a 15 ovos. Tempo de vida em torno de 80 anos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

tucunare

Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Pesca
Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por causa da briga que ele faz com o pescador. Ele tem como habitat natural a bacia amazônica, porém ele foi introduzido nas represas do sudeste. Isso trouxe alguns problemas, como o desaparecimento de algumas espécies que passaram a ser capturadas pelos tucunarés. Hoje, a sua pesca torna-se cada vez mais difícil devido à poluição dos rios. Os tucunarés são peixes que atacam tanto iscas vivas como artificiais em movimento, pois elas lhes chamam a atenção.
 Filhotes
Quando os filhotes nascem eles têm três pintas pretas ao longo do corpo, que após algum tempo passam a uma linha contínua. Apenas quando vão se tornando maiores (acima de alguns centímetros) eles começam a formar as barras verticais. Aliás, o pigmento dessas barras varia em função do estado de espírito do peixe. Quando as condições são bastante satisfatórias elas são bastante ressaltadas.
Peso e tamanho
Normalmente atingem de 50 cm ou 60 cm, mas já foram encontrados exemplares com mais de 70 cm. O peso fica entre 3 kg e 10 kg. Há registros de tucunarés com mais de 1m e até 12 kg, que parece ser o record. Nas represas do sudeste do país, todavia, apenas o azul e o amarelo são abundantes, e o peso médio dos peixes é de 1 a 3 kg., tendo notícias de peixes de até 7 kg.
Habitat do tucunaré (No Brasil)
O tucunaré é uma espécie territorial e sedentária, não realiza migrações. Na Bacia Amazônia, quando os rios estão com as águas baixas, habitam principalmente as lagoas marginais, partindo para a mata inundada (igapó ou mata de várzea) durante as cheias. Nas lagoas, durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam para o centro das lagoas. O tucunaré não aprecia águas correntes. Em rios pode ser encontrado em remansos. Nas represas prefere viver junto as margens, nos locais onde podem ser encontradas “tranqueiras”, que no linguajar dos pescadores, são galhadas, plantas flutuantes e outras estruturas submersas que formam um refúgio. Em represas do estado de São Paulo, pescadores notaram um comportamento peculiar: a quase total falta de tucunarés grandes nas margens quando estas estão coalhadas com filhotes da espécie.
Hábitos
Os tucunarés têm hábitos diurnos.Ele tucunaré dorme rente ao chão e apenas quando está escuro. Outra coisa bem interessante sobre seus hábitos é que quando o rio fica cheio e a água fica turva (escura) ele ataca os outros peixinhos somente para se defender e não para comer.
Hábitos alimentares
O tucunaré é um peixe voraz, que ocupa os níveis superiores das cadeias alimentares dos rios. Alimenta-se de peixes adultos, filhotes, pitus e provavelmente toda sorte de insetos e aranhas que caiam na água. São caçadores ativos que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las. Pescadores artesanais da represa de Três Marias, no rio São Francisco, citam que o Tucunaré come todos os outros (peixes)Este fato foi apontado por pescadores do reservatório de Funas, médio Rio Grande, como sendo uma das principais causas da diminuição dos recursos pesqueiros pois é uma espécie invasora [1]. Pescadores experientes afirmam que a melhor época para a pesca do tucunaré é no período de desova, pois é nessa época que eles se encontram mais ariscos atacando a iscas por alimento, assim como por defesa dos filhotes.
O tucunaré é canibal, ou seja, come os próprios filhotes?
Apenas involuntariamente, quando não reconhece os peixes da mesma espécie. Quando o filhote cresce e aparece a mancha redonda da cauda não há mais canibalismo.Reprodução e Acasalamento
Estudos têm mostrando que o período de reprodução do tucunaré é longo. Nos açudes do nordeste, há um pico de reprodução, que ocorre no inverno, quando as águas dos açudes ficam menos quentes.
Os tucunarés fazem uma espécie de ninho utilizando pequenas pedras. Normalmente a fêmea fica tomando conta do local, enquanto que o macho circula em volta para evitar a entrada de intrusos no seu raio de ação. Os filhotes de tucunaré são protegidos pelos pais até atingirem aproximadamente dois meses de idade e um comprimento médio de 6 cm. Enquanto estão protegidos pelos pais, os alevinos não possuem a pinta na cauda, uma das características mais marcantes no tucunaré. Nessa ocasião, predomina uma faixa preta longitudinal ao longo do corpo. Apenas quando se separam, começam a aparecer tanto a pinta como as listras verticais. Nesta ocasião habitam as vegetações nas margens. Os filhotes, após serem abandonados pelos pais seguem aos milhares, em cardume, para regiões de águas quentes se protegendo em locais de densa vegetação. Durante a desova, normalmente o Tucunaré se alimenta pouco dedicando-se basicamente a proteção de seu ninho e posteriormente de suas crias. Durante este período é possivel capturar o Tucunaré que ataca a isca para defender sua prole. É interessante que durante este período - especialmente na pesca com iscas artificiais, o peixe quando é pego normalmente é figado por fora da boca, ou mesmo pelo corpo.
Espécies
Existem cerca de 14 espécies de tucunaré, entre as quais:
  • Cichla ocellaris
  • Cichla temensis
  • Cichla orinocensis
  • Cichla intermedia
  • Cichla piquiti
Informações adicionais
O tucunaré vive em cardumes ou é solitário? Quando os peixes são pequenos, os cardumes são muito grandes. Ao atingirem um tamanho médio, o número passa a ser da ordem de duas dezenas ou pouco mais. Já adultos, em fase de acasalamento ou não, andam sozinhos ou em pares. Esta tese é colocada quando se fala de tucunarés de rio, porque os tucunares de represas e lagos, ficam em médios cardumes, nadando pelas margem e saida das aguas das represas a procura de alimento, isto geralmente ocorre pela manha, e pela tarde no pôr do sol.

sábado, 23 de abril de 2011

tabarana,tubarana ou dourado-branco

A verdade é que o Salminus Hilarii é a espécie que apresenta maior distribuição geográfica no gênero Salminus. É encontrada na bacia do Rio São Francisco, nos rios Grande e Tietê da bacia do Rio da Prata, nos rios Araguaia e Tocantins,  no rio Madeira da bacia Amazônica,  além da Bacia do Orinoco,  rios da Colômbia (Rio Magdalena) e rios do Equador.

Tabarana

Sua classificação é uma homenagem a Auguste de Saint-Hilaire, (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853)  um botânico, naturalista e viajante francês, que veio para o Brasil em 1816 acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo. Escreveu diversos livros de grande importância para o conhecimento científico nas áreas de botânica e biologia. Outra espécie de peixe que leva seu nome é o Brycon Hilarii (Piraputanga).



Classificação científica da  Tabarana
 Reino: Animalia
 Filo: Chordata
 Classe: Actinopterygii
 Ordem: Characiformes
 Família: Characidae
 Gênero: Salminus

Espécie: Salminus hilarii

Characidae: Peixes com o corpo lateralmente deprimido e maxilar inferior proeminente.

Características: Peixe ósseo de escamas da família Characidae, é carnívoro e extremamente   voraz,  de  corpo  alto   e   comprimido  lateralmente,    se   alimentando principalmente de peixes menores como os lambaris e piaus, mas também pode se alimentar de anfíbios como sapos e rãs, e até mesmo roedores como ratos. É comumente encontrada em cachoeiras e corredeiras, mas também pode ser vista em represas, com menos freqüência, mas com a mesma voracidade.

Hábitos: A espécie prefere habitar a calha principal dos rios em trecho de correnteza. São mais comuns em águas cristalinas e rasas com até um metro de profundidade. Abriga-se nas proximidades de obstáculos, como troncos submersos, de onde saem rapidamente  para atacar suas presas.

Curiosidades: Por ter uma arrancada forte, muita resistência e belos saltos, a tabarana é muito procurada pelos pescadores esportivos. Às vezes é confundida com um pequeno dourado, sendo que as principais diferenças estão no tamanho e na coloração. A tabarana tem porte médio, enquanto o dourado é um peixe de maior porte com coloração amarelada clara ou dourada. Outra diferença é o número de escamas entre o início da nadadeira dorsal e a fileira da linha lateral, que apresenta 10 escamas na tabarana e de 14 a 18 no dourado. A separação de espécimes juvenis pode ser feita por meio da contagem de escamas na linha lateral, 66 a 72 na tabarana e de 92 a 98 no dourado.  Os machos não atingem grande porte, ficando em média em torno dos 35cm, já as fêmeas podem atingir mais de 50cm. Nas pescarias em pequenos rios de corredeiras, é comum o ataque de várias Tabaranas ao mesmo tempo à isca artificial, e principalmente as menores, mais rápidas e “abusadas”, mas após a captura de um exemplar, dificilmente haverá outros ataques no mesmo local na mesma hora. No entanto, não desista: se o ponto de pesca for bom, após algum tempo (acima de 30 minutos) poderão ocorrer outros ataques.

aquario do João paulo





aquario


sexta-feira, 22 de abril de 2011

pirarucu

Nome Comum: Pirarucu
Nome científico: Arapaima gigas

Família: Osteoglossidae

Características: É o maior peixe de água doce do mundo e apresenta potencial de crescimento de 15 kg no primeiro ano de cultivo. Pertence à bacia Amazônica e possui carne branca, sem espinhos e de excelente sabor, com aproveitamento de aproximadamente 70% de filé. Graças ao seu porte, apresenta versatilidade de cortes, proporcionando inúmeros produtos com beleza e qualidade inigualáveis. os alevinos são comercializados, desparasitados e treinados a rações comerciais. Pode atingir,no primeiro ano na natureza, 17 Kg e em cativeiro, já conseguiram, 11 Kg no primeiro ano e chega a 3 metros de comprimento e pesar mais de 250 Kg.
Hábito alimentar: Carnívoro, predador, carniceiro. Aceita bem ração 45% proteína crescimento.