sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
jabuti
O jabuti é a designação vulgar dos répteis do género Chelonoidis da ordem dos Quelônios, da família dos testudinídeos. O gênero mudou de Geochelone para Chelonoidis.
Habitat e distribuição
São encontradas duas espécies de jabuti nas matas brasileiras, que residem desde o nordeste (subespécie) até ao sudeste:
- jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria) pode ser encontrado pelo Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil. genero feminino Jabota
- jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata), menos comum, pois só existe na região amazônica (florestas densas).
Caraterísticas
São animais que possuem casco convexo — carapaça bem arqueada — e pernas grossas. A carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas. Funciona como uma caixa protetora na qual o animal se recolhe quando molestado. É revestido por escudos (placas) córneas. Os jabutis podem chegar aos 70 cm de comprimento aos 80 anos — aproximadamente o seu tempo de vida, mas também podem atingir os 100 anos.
O jabuti-piranga é de colorido mais vivo que o jabuti-tinga. O primeiro possui duas variedades: os que habitam a caatinga nordestina possuem cabeça vermelha e escamas vermelhas nas patas, enquanto a outra tem cabeça amarela e escamas vermelhas nas patas. O peso do C. carbonaria — cabeça e patas vermelhas — pode chegar em torno de 18 kg, enquanto a outra (cabeça amarela) pode chegar aos 40 kg. Há uma semelhança muito grande entre o carbonaria de cabeça amarela com a C. denticulata, a diferença é que o denticulata tem cabeça e patas amarelas, nariz preto e coloração mais clara.
A carapaça do jabuti é ligeiramente alongada, alta e decorada com um padrão em polígonos de centro amarelo e com desenhos em relevo. A cabeça e as patas retráteis estão cobertas por escudos vermelhos e negros, e amarelos e negros na sua subespécie do nordeste. Os machos são menores que as fêmeas, machos em média com 30 centímetros, e fêmeas com 35 centímetros a 50 centímetros, máximo de 40 a 50 centímetros. O plastrão é reto ou convexo nas fêmeas e côncavo nos machos, justamente para encaixarem nas fêmeas por ocasião da cópula.
Alimentação e hábitos
A alimentação do jabuti é feita principalmente à base de frutos, mas os jabutis são animais onívoros, ou seja, se alimentam de quase qualquer substância orgânica. Costumam comer carne, frutas doces, verduras e legumes. Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, especialmente os de cores vermelha e amarela. Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles há uma placa óssea que funciona como uma lâmina.
Sua maturidade sexual situa-se entre 5 e 7 anos. O tempo para incubação dos ovos varia de seis a nove meses. A quantidade de ovos em uma postura varia de 5 a 10, sendo que a subespécie (qual?) tem uma postura maior, de 10 a 15 ovos. Tempo de vida em torno de 80 anos.
terça-feira, 26 de abril de 2011
tucunare
Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Pesca
Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por causa da briga que ele faz com o pescador. Ele tem como habitat natural a bacia amazônica, porém ele foi introduzido nas represas do sudeste. Isso trouxe alguns problemas, como o desaparecimento de algumas espécies que passaram a ser capturadas pelos tucunarés. Hoje, a sua pesca torna-se cada vez mais difícil devido à poluição dos rios. Os tucunarés são peixes que atacam tanto iscas vivas como artificiais em movimento, pois elas lhes chamam a atenção.
Filhotes
Quando os filhotes nascem eles têm três pintas pretas ao longo do corpo, que após algum tempo passam a uma linha contínua. Apenas quando vão se tornando maiores (acima de alguns centímetros) eles começam a formar as barras verticais. Aliás, o pigmento dessas barras varia em função do estado de espírito do peixe. Quando as condições são bastante satisfatórias elas são bastante ressaltadas.
Peso e tamanho
Normalmente atingem de 50 cm ou 60 cm, mas já foram encontrados exemplares com mais de 70 cm. O peso fica entre 3 kg e 10 kg. Há registros de tucunarés com mais de 1m e até 12 kg, que parece ser o record. Nas represas do sudeste do país, todavia, apenas o azul e o amarelo são abundantes, e o peso médio dos peixes é de 1 a 3 kg., tendo notícias de peixes de até 7 kg.
Habitat do tucunaré (No Brasil)
O tucunaré é uma espécie territorial e sedentária, não realiza migrações. Na Bacia Amazônia, quando os rios estão com as águas baixas, habitam principalmente as lagoas marginais, partindo para a mata inundada (igapó ou mata de várzea) durante as cheias. Nas lagoas, durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam para o centro das lagoas. O tucunaré não aprecia águas correntes. Em rios pode ser encontrado em remansos. Nas represas prefere viver junto as margens, nos locais onde podem ser encontradas “tranqueiras”, que no linguajar dos pescadores, são galhadas, plantas flutuantes e outras estruturas submersas que formam um refúgio. Em represas do estado de São Paulo, pescadores notaram um comportamento peculiar: a quase total falta de tucunarés grandes nas margens quando estas estão coalhadas com filhotes da espécie.
Hábitos
Os tucunarés têm hábitos diurnos.Ele tucunaré dorme rente ao chão e apenas quando está escuro. Outra coisa bem interessante sobre seus hábitos é que quando o rio fica cheio e a água fica turva (escura) ele ataca os outros peixinhos somente para se defender e não para comer.
Hábitos alimentares
O tucunaré é um peixe voraz, que ocupa os níveis superiores das cadeias alimentares dos rios. Alimenta-se de peixes adultos, filhotes, pitus e provavelmente toda sorte de insetos e aranhas que caiam na água. São caçadores ativos que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las. Pescadores artesanais da represa de Três Marias, no rio São Francisco, citam que o Tucunaré come todos os outros (peixes)Este fato foi apontado por pescadores do reservatório de Funas, médio Rio Grande, como sendo uma das principais causas da diminuição dos recursos pesqueiros pois é uma espécie invasora [1]. Pescadores experientes afirmam que a melhor época para a pesca do tucunaré é no período de desova, pois é nessa época que eles se encontram mais ariscos atacando a iscas por alimento, assim como por defesa dos filhotes.
O tucunaré é canibal, ou seja, come os próprios filhotes?
Apenas involuntariamente, quando não reconhece os peixes da mesma espécie. Quando o filhote cresce e aparece a mancha redonda da cauda não há mais canibalismo.Reprodução e Acasalamento
Estudos têm mostrando que o período de reprodução do tucunaré é longo. Nos açudes do nordeste, há um pico de reprodução, que ocorre no inverno, quando as águas dos açudes ficam menos quentes.
Os tucunarés fazem uma espécie de ninho utilizando pequenas pedras. Normalmente a fêmea fica tomando conta do local, enquanto que o macho circula em volta para evitar a entrada de intrusos no seu raio de ação. Os filhotes de tucunaré são protegidos pelos pais até atingirem aproximadamente dois meses de idade e um comprimento médio de 6 cm. Enquanto estão protegidos pelos pais, os alevinos não possuem a pinta na cauda, uma das características mais marcantes no tucunaré. Nessa ocasião, predomina uma faixa preta longitudinal ao longo do corpo. Apenas quando se separam, começam a aparecer tanto a pinta como as listras verticais. Nesta ocasião habitam as vegetações nas margens. Os filhotes, após serem abandonados pelos pais seguem aos milhares, em cardume, para regiões de águas quentes se protegendo em locais de densa vegetação. Durante a desova, normalmente o Tucunaré se alimenta pouco dedicando-se basicamente a proteção de seu ninho e posteriormente de suas crias. Durante este período é possivel capturar o Tucunaré que ataca a isca para defender sua prole. É interessante que durante este período - especialmente na pesca com iscas artificiais, o peixe quando é pego normalmente é figado por fora da boca, ou mesmo pelo corpo.
Espécies
Existem cerca de 14 espécies de tucunaré, entre as quais:
- Cichla ocellaris
- Cichla temensis
- Cichla orinocensis
- Cichla intermedia
- Cichla piquiti
Informações adicionais
O tucunaré vive em cardumes ou é solitário? Quando os peixes são pequenos, os cardumes são muito grandes. Ao atingirem um tamanho médio, o número passa a ser da ordem de duas dezenas ou pouco mais. Já adultos, em fase de acasalamento ou não, andam sozinhos ou em pares. Esta tese é colocada quando se fala de tucunarés de rio, porque os tucunares de represas e lagos, ficam em médios cardumes, nadando pelas margem e saida das aguas das represas a procura de alimento, isto geralmente ocorre pela manha, e pela tarde no pôr do sol.
sábado, 23 de abril de 2011
tabarana,tubarana ou dourado-branco
A verdade é que o Salminus Hilarii é a espécie que apresenta maior distribuição geográfica no gênero Salminus. É encontrada na bacia do Rio São Francisco, nos rios Grande e Tietê da bacia do Rio da Prata, nos rios Araguaia e Tocantins, no rio Madeira da bacia Amazônica, além da Bacia do Orinoco, rios da Colômbia (Rio Magdalena) e rios do Equador.

Sua classificação é uma homenagem a Auguste de Saint-Hilaire, (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) um botânico, naturalista e viajante francês, que veio para o Brasil em 1816 acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo. Escreveu diversos livros de grande importância para o conhecimento científico nas áreas de botânica e biologia. Outra espécie de peixe que leva seu nome é o Brycon Hilarii (Piraputanga).
Classificação científica da Tabarana
Characidae: Peixes com o corpo lateralmente deprimido e maxilar inferior proeminente.
Características: Peixe ósseo de escamas da família Characidae, é carnívoro e extremamente voraz, de corpo alto e comprimido lateralmente, se alimentando principalmente de peixes menores como os lambaris e piaus, mas também pode se alimentar de anfíbios como sapos e rãs, e até mesmo roedores como ratos. É comumente encontrada em cachoeiras e corredeiras, mas também pode ser vista em represas, com menos freqüência, mas com a mesma voracidade.
Hábitos: A espécie prefere habitar a calha principal dos rios em trecho de correnteza. São mais comuns em águas cristalinas e rasas com até um metro de profundidade. Abriga-se nas proximidades de obstáculos, como troncos submersos, de onde saem rapidamente para atacar suas presas.
Curiosidades: Por ter uma arrancada forte, muita resistência e belos saltos, a tabarana é muito procurada pelos pescadores esportivos. Às vezes é confundida com um pequeno dourado, sendo que as principais diferenças estão no tamanho e na coloração. A tabarana tem porte médio, enquanto o dourado é um peixe de maior porte com coloração amarelada clara ou dourada. Outra diferença é o número de escamas entre o início da nadadeira dorsal e a fileira da linha lateral, que apresenta 10 escamas na tabarana e de 14 a 18 no dourado. A separação de espécimes juvenis pode ser feita por meio da contagem de escamas na linha lateral, 66 a 72 na tabarana e de 92 a 98 no dourado. Os machos não atingem grande porte, ficando em média em torno dos 35cm, já as fêmeas podem atingir mais de 50cm. Nas pescarias em pequenos rios de corredeiras, é comum o ataque de várias Tabaranas ao mesmo tempo à isca artificial, e principalmente as menores, mais rápidas e “abusadas”, mas após a captura de um exemplar, dificilmente haverá outros ataques no mesmo local na mesma hora. No entanto, não desista: se o ponto de pesca for bom, após algum tempo (acima de 30 minutos) poderão ocorrer outros ataques.

Sua classificação é uma homenagem a Auguste de Saint-Hilaire, (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) um botânico, naturalista e viajante francês, que veio para o Brasil em 1816 acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo. Escreveu diversos livros de grande importância para o conhecimento científico nas áreas de botânica e biologia. Outra espécie de peixe que leva seu nome é o Brycon Hilarii (Piraputanga).
Classificação científica da Tabarana
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Actinopterygii |
Ordem: | Characiformes |
Família: | Characidae |
Gênero: | Salminus |
Espécie: Salminus hilarii
Características: Peixe ósseo de escamas da família Characidae, é carnívoro e extremamente voraz, de corpo alto e comprimido lateralmente, se alimentando principalmente de peixes menores como os lambaris e piaus, mas também pode se alimentar de anfíbios como sapos e rãs, e até mesmo roedores como ratos. É comumente encontrada em cachoeiras e corredeiras, mas também pode ser vista em represas, com menos freqüência, mas com a mesma voracidade.
Hábitos: A espécie prefere habitar a calha principal dos rios em trecho de correnteza. São mais comuns em águas cristalinas e rasas com até um metro de profundidade. Abriga-se nas proximidades de obstáculos, como troncos submersos, de onde saem rapidamente para atacar suas presas.
Curiosidades: Por ter uma arrancada forte, muita resistência e belos saltos, a tabarana é muito procurada pelos pescadores esportivos. Às vezes é confundida com um pequeno dourado, sendo que as principais diferenças estão no tamanho e na coloração. A tabarana tem porte médio, enquanto o dourado é um peixe de maior porte com coloração amarelada clara ou dourada. Outra diferença é o número de escamas entre o início da nadadeira dorsal e a fileira da linha lateral, que apresenta 10 escamas na tabarana e de 14 a 18 no dourado. A separação de espécimes juvenis pode ser feita por meio da contagem de escamas na linha lateral, 66 a 72 na tabarana e de 92 a 98 no dourado. Os machos não atingem grande porte, ficando em média em torno dos 35cm, já as fêmeas podem atingir mais de 50cm. Nas pescarias em pequenos rios de corredeiras, é comum o ataque de várias Tabaranas ao mesmo tempo à isca artificial, e principalmente as menores, mais rápidas e “abusadas”, mas após a captura de um exemplar, dificilmente haverá outros ataques no mesmo local na mesma hora. No entanto, não desista: se o ponto de pesca for bom, após algum tempo (acima de 30 minutos) poderão ocorrer outros ataques.
Assinar:
Postagens (Atom)