Sua classificação é uma homenagem a Auguste de Saint-Hilaire, (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) um botânico, naturalista e viajante francês, que veio para o Brasil em 1816 acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo. Escreveu diversos livros de grande importância para o conhecimento científico nas áreas de botânica e biologia. Outra espécie de peixe que leva seu nome é o Brycon Hilarii (Piraputanga).
Classificação científica da Tabarana
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Actinopterygii |
Ordem: | Characiformes |
Família: | Characidae |
Gênero: | Salminus |
Espécie: Salminus hilarii
Características: Peixe ósseo de escamas da família Characidae, é carnívoro e extremamente voraz, de corpo alto e comprimido lateralmente, se alimentando principalmente de peixes menores como os lambaris e piaus, mas também pode se alimentar de anfíbios como sapos e rãs, e até mesmo roedores como ratos. É comumente encontrada em cachoeiras e corredeiras, mas também pode ser vista em represas, com menos freqüência, mas com a mesma voracidade.
Hábitos: A espécie prefere habitar a calha principal dos rios em trecho de correnteza. São mais comuns em águas cristalinas e rasas com até um metro de profundidade. Abriga-se nas proximidades de obstáculos, como troncos submersos, de onde saem rapidamente para atacar suas presas.
Curiosidades: Por ter uma arrancada forte, muita resistência e belos saltos, a tabarana é muito procurada pelos pescadores esportivos. Às vezes é confundida com um pequeno dourado, sendo que as principais diferenças estão no tamanho e na coloração. A tabarana tem porte médio, enquanto o dourado é um peixe de maior porte com coloração amarelada clara ou dourada. Outra diferença é o número de escamas entre o início da nadadeira dorsal e a fileira da linha lateral, que apresenta 10 escamas na tabarana e de 14 a 18 no dourado. A separação de espécimes juvenis pode ser feita por meio da contagem de escamas na linha lateral, 66 a 72 na tabarana e de 92 a 98 no dourado. Os machos não atingem grande porte, ficando em média em torno dos 35cm, já as fêmeas podem atingir mais de 50cm. Nas pescarias em pequenos rios de corredeiras, é comum o ataque de várias Tabaranas ao mesmo tempo à isca artificial, e principalmente as menores, mais rápidas e “abusadas”, mas após a captura de um exemplar, dificilmente haverá outros ataques no mesmo local na mesma hora. No entanto, não desista: se o ponto de pesca for bom, após algum tempo (acima de 30 minutos) poderão ocorrer outros ataques.
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