quinta-feira, 31 de março de 2011

iguana

Lepisosteus

Lepisosteus e Atractosteus, também chamados de Peixe Agulha, Boca de Jacaré ou Gar, são geralmente encontrados na América Central e do Norte, são peixes primitivos e predadores. A família Lepisoteidae é composta por dois gêneros, são eles Lepisosteus e Atractosteus.
Atractosteus, são os Gars mais parecidos com jacaré, por ter sua boca mais larga e serem maiores e mais largos que os Lepisosteus. O Atractosteus spatula disputa a colocação do maior peixe de água doce do mundo, perde somente para o Pirarucu. Existem somente três variedades de Atractosteus. Lepisosteus, são os menores, tendo o bico e o corpo mais fino. O menor Lepisosteus é o Lepisosteus platostomus que costuma ficar com 60cm em aquários mas  podendo alcançar até 90cm em alguns casos.
Os Gars são peixes pacíficos, porém são ótimos predadores de emboscada, comem tudo que couber em sua boca. Na natureza costumam se alimentar de pequenos peixes. Como os membros da família Anabantidae respiram o ar atmosférico, por isso são menos afetados pela amônia, podendo agüentar águas relativamente poluídas. Os gars não toleram bem medicamentos, e em casos de doenças devem ser tratados com sal, elevação de temperatura e trocas de águas.
O pH ideal é alcalino, mas os Gars podem viver em água doce ou salgada, muitos criadores estadunidenses de Gars costumam deixar a água do aquário levemente salgada pelo menos uma dia ao ano para livrar o peixe de parasitas e outras doenças.
Para se criar um Gar num aquário, é recomendado grandes tanques com pelo menos 160x75x50cm para Lepisosteus como os L. platostomus, L. oculatus e o L. platyrhincus (foto).
Evite colocá-los com grandes bagres como as Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus), podem mesmo depois de grande serem comidos se couberem em sua boca, ótimos companheiros são os peixes pacíficos e predadores como outros Gars, Aruanãs, Polypterus, Piramboias, Pangássius, Facas entre outros.
Gars crescem mais rápidos até atingirem o platô, com 25-30cm. Antes de atingirem o platô geralmente com 25cm, eles são muito frágeis, podendo se ferir quando se assustam.
Para que eles alcancem os 25cm rapidamente devemos oferecer bastante espaço e uma alimentação variada, incluindo alimento vivo. Ao alcançar o suposto platô, podemos acostumá-lo a comer rações, pequenos peixes, carne branca e vermelha etc.

lenda do pirarucu

Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos uaiás, que habitava as planícies do Sudoeste da Amazônia. Ele era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhum motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçu, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Chandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Chandoré, acertou o coração do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

aruana

O aruanã prateado, Osteoglossum bicirrhosum, algumas vezes apenas aruanã, é um peixe de água doce, ósseo da família Osteoglossidae, comumente mantido em aquário. O termo "Osteoglossum" significa "língua óssea" e "bicirrhosum" significa duas "duas barbas" (do grego).
Peixe teleósteo, da ordem dos isospôndilos ou clupeídeos, da família dos osteoglossídeos coloração cinzento-prateada no dorso, amarelada no abdome, boca com fenda oblíqua, mento com dois barbilhões curtos, escamas muito grandes, prateadas, e nadadeiras dorsal e anal situadas na parte posterior do corpo.
Ambiente: Bentopelágico de água doce, temperatura da água, entre 24 e 32° C, pH entre 4,0 e 6,8.
Dimensões: Tamanho máximo registrado 120 cm e 4,6 kg.
Média resiliência.
Distribuição geográfica: América do Sul, Bacia do Amazonas, principalmente Rios Oiapoque e Rupuni.
 Morfologia
Corpo coberto por escamas muito grandes, barbatanas dorsais e anais fundidas quase com a barbatana caudal. Dois barbilhões na extremidade mais baixa da maxila inferior. Prateado com brilho azulado ou amarelado quando jovem.

Alimentação

Peixe Omnívoro, com tendência a se alimentar de peixes na superfície. Costuma dar saltos fora da água para capturar presas, como grandes insetos, nos galhos mais baixos das árvores, na floresta alagada.
Pode viver em ambientes com baixos níveis de oxigênio dissolvido na água.

Status de conservação

Não incluído no livro vermelho da IUCN. Embora na prática, a pesca predatória, e esportiva, tenham diminuído notadamente suas populações.

 Como peixe de aquário

Peixe que há alguns anos vem ganhando popularidade como peixe ornamental, principalmente na Europa e Japão. Quando em aquário se mostra um animal belíssimo e muito inteligente.

Aquário

O aquário para o Aruana deve ser de grandes dimensões, pelas próprias características do peixe. O peixe em sua fase juvenil tem crescimento muito rápido, necessitando de um aquário de pelo menos 600 litros, para um exemplar. Para dois indivíduos consideremos pelo menos 1000 litros.
Volumes menores que estes, em pouco tempo irão apresentar condições de baixa qualidade de água em virtude dos hábitos alimentares do Aruanã.
A filtragem deve ser superdimencionada, para manter a água em boas condições, para tais aquários são indicados filtros de grande vazão, podendo ser Dry-wet, Canisters, ou filtros de areia fluidizada.
A água deve ser mantida entre 25 e 30° C com pH entre 6 e 6,8, condições que são normalmente encontradas nos habitats naturais deste peixe.
Como alimento devem ser fornecido ao Aruanã pequenos peixes, de preferência não coletados, e sim criados em cativeiro, como Platis, Paulistinhas, etc.
Existem diversos relatos de Aruanãs que foram acostumados a comer rações industrializadas, o que se traduz em melhor qualidade de água no aquário e melhores condições de saúde, uma vez que tais rações industrializadas, quando de boa qualidade, tem nutrientes balanceados, e afetam pouco a qualidade de água.

[editar] Criação em tanques

Referências

iguana

http://www.youtube.com/watch?v=L2Vd4hO2N7A